No passado dia 30 de abril, o Grupo de Forcados Amadores de Monforte deslocou-se até Estremoz para a segunda corrida desta Temporada.
Os cavaleiros presentes foram Luís Rouxinol, Marcos Bastinhas, António Prates e Francisco Maldonado Cortes, que lidaram 6 imponentes toiros da Ganadaria de Pégoras e um novilho. Em praça estiveram presentes também o Grupo de Forcados Amadores de Évora.
Marcos Bastinhas lidou o touro da nossa primeira pega. O nosso cabo decidiu que seria ele a pegar e, consumou a pega á terceira tentativa. Nesta pega ajudaram André Russo na 1• ajuda, Ricardo Gonçalez e Pedro Carrilho nas 2•as, Carlos Silva a rabejar, e Roberto Geadas, Henrique Pinheiro e Augusto Maldonado nas 3•as ajudas.
No segundo toiro do grupo, quem o dominou foi o cavaleiro Luís Rouxinol, pegou Dinis Pacheco á segunda tentativa. Nesta pega ajudaram Ricardo Gonçalez como 1•ajuda, André Russo e Pedro Carrilho nas 2•as ajudas, Carlos Silva a rabejar, e Roberto Geadas, Henrique Pinheiro e Augusto Maldonado nas 3•as ajudas.
Sucedeu-se o novilho que foi lidado por Francisco Maldonado Cortes, onde foi feita uma pega mista entre os dois grupos presentes.
Por fim, António Prates ocupou-se do último toiro, tendo este ficado a cargo do Gonçalo Parreira como caras, esta pega foi consumada á segunda tentativa. Participaram também Ricardo Gonçalez na 1•ajuda, André Russo e Augusto Maldonado nas 2•as, Carlos Silva como rabejador, e Henrique Pinheiro, João Pereira e João Vieira nas 3•as ajudas.
Pedimos umas palavrinhas acerca desta corrida ao 2• Cabo do Grupo de Monforte, Ricardo Carrilho.
“Pediram me para escrever algumas palavras sobre a prestação do nosso grupo na passada corrida em Estremoz. Confesso que de certa maneira fiquei um pouco preocupado pois nunca fui grande escritor, mas acima de tudo porque opinar sobre a prestação dos elementos e do grupo deve ser feita com algum cuidado.
Não quero falar de nenhuma pega ou elemento em particular, na minha opinião, á locais próprios para isso, penso que não seria correto da minha parte depois de uma prestação que não foi de todo redonda.
Corrida importante, curro de touros importante e praça muito importante!
Ingredientes mais que suficientes para termos a moral em alta e a vontade no máximo.
Ainda que pela frente estivesse um curro com idade e duma ganadaria conceituada, fui para a praça confiante e a pensar em três pegas á primeira. No nosso GFAM tem de ser assim! Penso que os touros saíram no geral bons e a “deixarem-se”, mas nós cometemos alguns erros que depois se pagaram caro.
Gostei da nossa postura em cada pega, esteve sempre intacta como é nosso apanágio.
Despedi-me á bem pouco tempo, por isso tenho bem presente que muitas das vezes o que idealizamos e o que pensamos não resulta e numa fração de segundos as coisas mudam e vão do sucesso ao fracasso num ápice. Contudo o facto de uma pega (ou corrida) não nos correr bem, não significa que as restantes assim sejam. Limpar a cabeça, ver o que correu mal e preparar para a próxima.
O meu lema sempre foi, estou aqui porque quero e gosto, então vou disfrutar e dar o melhor sempre, mas sempre pelo grupo! Na minha opinião se cada um pensar assim é mais difícil as coisas correrem mal!
As melhoras ao Nuno, ao Dinis e ao Ricardo, que se não me engano foram os que ficaram mais combalidos e com mazelas.
Uma palavra a todos aqueles que nesta corrida não se fardaram, continuem a treinar e a trabalhar com empenho, pois a vossa oportunidade irá chegar noutra tarde/noite, pelo que vi no treino há muito forcado com valor, está nas vossas mãos o presente, mas também o futuro do grupo!
Um abraço de amizade para todos!”
Ricardo Carrilho
Fotografias _ José Canhoto
_ João Carrilho
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